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Manisfesto – empreendedorismo

Manifesto

a. O Brasil possui um potencial inexplorado cultural e socioeconômico, inerente ao seu
território. É preciso desenterrar nossas culturas e os diferentes Brasis que existem;
b. O empreendedorismo social produz esperança nas periferias quanto à possibilidade de
mudança da sua realidade e história;
c. O desenvolvimento humano precisa ser estimulado, mas há que ser feito um esforço para que
o seu propósito seja compreendido;
d. A periferia é um universo tido como determinista e monorreferencial, sendo que as suas
problemáticas são multicausais;

e. No campo da educação, há um vácuo de conhecimento e de formação que não é preenchido
desde o ensino básico até o superior. O empreendedorismo social deve ser trabalhado desde
os anos iniciais nas escolas.
f. O empreendedorismo social precisa carregar dentro de si e de seus produtos e serviços seu
caráter ativista e transformador a fim de que o negócio impacte positivamente sobre a
sociedade e ajude a romper barreiras de preconceito e discriminação;
g. Existem poucas políticas públicas contínuas de incentivo ao empreendedorismo e de
potencialização das novas ideias na periferia, que ainda não conta com acesso fácil a
conhecimentos, experiências e oportunidades.
h. O conceito de periferia precisa ser ampliado, diferente do senso comum que trata a periferia
como algo normal e circunscrito. Há outros territórios que se incluiriam no conceito de
periferia, mas que permanecem invisíveis aos olhos do Estado e da sociedade por questões
históricas.
i. É preciso trabalhar o vínculo das pessoas com sua origem e contexto.
j. A criação de espaços como o Fórum são importantes para a promoção de um “hub do bem”
que permita interações e trocas de conhecimentos.
k. O empreendedorismo social precisa fortalecer suas redes para que haja pontos de contato
entre os ecossistemas.
l. É fundamental que as mídias e os meios de comunicação passem a explorar outros lados
mais positivos das periferias, e não somente os aspectos negativos que geram dificuldades de
ascensão e inclusão social e econômica.
m. É importante que se trabalhe o engajamento e o empoderamento das comunidades periféricas
para desconstrução de paradigmas negativos, bem como se ofereça capacitação para geração
de autonomia e sustentabilidade, que auxiliam na superação dos preconceitos e da
discriminação.
n. O empreendedor social precisa estar envolvido nas problemáticas sociais como forma de
legitimar sua ação no território.
o. A inovação social deve mudar as pessoas, desde suas formas de pensar até suas atitudes.
p. O setor público e os empreendedores sociais precisam se conectar para que haja benefícios
mútuos e expansão do impacto sobre a sociedade.

PARTICIPANTES


Raphael Callou (OEI)


Genésio Gomes (células empreendedoras)


Jessica Stephenson (UNESCO/SESI)


Ricardo Podval (CIVI-CO Negócios de Impacto Social)


Eduardo Azevedo (ALFASOL)


Fábio Silva (Porto Social e Transforma Brasil)


Valmir Dias (Ouvidoria-Geral da União)


Danielle Bezerra (Células Empreendedoras)


Vinicius Mendes Lima (Instituto Besouro)


Maurício Curi (MAU – mentor de empreendedores de impacto positivo)


Gustavo Fuga (4you2 – Inglês com estrangeiros)


Carlos Humberto (Diaspora.Black)